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Crianças e adolescentes no foco da saúde cardíaca

Prática de exercícios diários deve ser adotada desde a infância para evitar futuros problemas crônicos

A Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul vai realizar uma ação com mais de 350 alunos do Colégio La Salle Santo Antônio, entre 12 e 17 anos, alusiva ao Dia Mundial da Atividade Física, neste dia 6 de abril. Durante os cinco períodos da manhã de sexta, que inicia às 7h30, o educador físico Márcio Nóbrega, representando a SOCERGS, vai conversar com os alunos sobre os benefícios e a importância de "não ficar parado". Na ocasião, um questionário sobre os hábitos das crianças e adolescentes será respondido individualmente.
Um recente estudo americano, publicado pela revista médica "Pediatrics", apontou que 9 a cada 10 adolescentes americanos não fazem o mínimo de 60 minutos diários de atividade física de moderada a vigorosa recomendada pelos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
"A iniciação esportiva, prática adotada na maioria das escolas, permite que os alunos experimentem diferentes modalidades e criem identificações pessoais. Isto faz com que as crianças mantenham o hábito de praticar esportes e tenham as suas preferências para seguir praticando. A rotina de hábitos alimentares inadequada e o sedentarismo são precursores de cardiopatias na fase adulta", comenta Daniel Silveira, presidente da SOCERGS.
A conscientização de crianças e adolescentes é uma das apostas dos profissionais da área da saúde, para evitar uma séria tendência a doenças crônico-degenerativas cada vez mais precoces, como obesidade, diabetes, hipertensão e tantas outras manifestações de cardiopatias.
Geração tecnologia
Considerado o mal do século, o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para doenças do coração, pois atinge órgãos vitais e impacta diretamente na qualidade de vida. A tecnologia facilita o dia a dia, mas priva de tarefas físicas imprescindíveis para manutenção da saúde orgânico-metabólica do ser humano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também recomenda ao menos 60 minutos diários, não necessariamente contínuos, de atividade física de intensidade moderada à vigorosa dos 5 aos 17 anos de idade. Brincar de pega-pega, pular amarelinha, pedalar, jogar bola, nadar e pular corda são algumas das alternativas para as quais as crianças podem ser direcionadas, de acordo com suas preferências.
"Nesta perspectiva, para uma população mais saudável, produtiva e livre de doenças, além do analfabetismo motor, devemos, como educadores e agentes de saúde, orientar e instruir crianças e jovens a combater o sedentarismo e o analfabetismo metabólico, propiciando atividades físicas, instruindo alimentação mais equilibrada e oportunizando a descoberta do mundo mágico dos esportes", comenta Márcio Nóbrega.

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