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Hábitos saudáveis garantem longevidade. No Dia Mundial do Coração, SOCERGS alerta para a necessidade de prevenção.

Os gaúchos estão vivendo mais. A expectativa de vida no Rio Grande do Sul cresceu 8,1 anos nas últimas três décadas, passando de 67,8 para 75,9, segundo dados recentes do IBGE. O número de idosos ultrapassa 1,6 milhão no Estado e 26,1 milhões no país, o que corresponde a aproximadamente 14,4% e 13% da população, respectivamente.

O reflexo do crescente envelhecimento é o aumento nos cuidados e nos riscos com a saúde e, consequentemente, nos custos de vida. Para alertar os gaúchos sobre a importância de cuidar da saúde cardíaca desde cedo – e assim evitar problemas e gastos futuros – a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (SOCERGS) aproveita o Dia Mundial do Coração para colocar o tema em pauta.

No dia 28 de setembro, domingo, será realizada uma ação voltada para os gaúchos, no Parcão, das 9h às 15h. Na ocasião, médicos cardiologistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem estarão orientando a população e realizando exames, como medição de pressão arterial, circunferência abdominal e cálculo de IMC. Além disso, estão marcadas para às 10h e 12h, aulas de reanimação cardíaca. Às 11h, o Centro Integrado de Medicina Esportiva, em parceria com a SOCERGS, realizará uma caminhada orientada e uma aula de alongamento.

A presidente da SOCERGS, Carisi Anne Polanczyk, relembra a importância da adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e alimentação rica em nutrientes. “É fundamental, para garantir a longevidade com qualidade de vida, manter atividades físicas, orientadas por especialistas, de duas a três vezes por semana, regularmente”, diz ela.

Mexa-se.

Pesquisa realizada pela SOCERGS em 2013 reforça a presença de problemas cardíacos. Cerca de 33,4% dos entrevistados, com mais de 55 anos, tem patologias nesse sentido. Destes, 27,6% têm pressão alta, 3,1% arritmia cardíaca, 2,4% dor no peito e 0,3% insuficiência cardíaca.

Os fatores de risco contribuem diretamente para o surgimento de doenças cardiovasculares. Eles se dividem em não modificáveis, que são os hereditários, a idade e o gênero, e os modificáveis, como tabagismo, hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes e sedentarismo. “Nosso corpo é como uma máquina, que precisa de revisões periódicas, adaptações para um melhor desempenho e uma gama de cuidados para se manter ativa”, diz a cardiologista.

Nesse contexto, o sedentarismo é um dos fatores mais prejudiciais para o envelhecimento, pois aumenta a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, como arritmia, insuficiência cardíaca, pressão alta e angina, que, por sua vez, podem ocasionar problemas graves. “Quanto antes começar a prevenção, melhor, pois sabemos que as doenças cardíacas – especialmente aterosclerose e seus fatores de risco – iniciam precocemente, antes mesmo da idade adulta”, explica Carisi.

Além disso, estudos da FVG mostram que os gastos com medicamentos e cuidados pessoais representam 18,4% das despesas dos idosos brasileiros. “Mas estudos também mostram que idosos ativos vão menos ao médico”, ressalta a presidente da SOCERGS.

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